Agroecologia estimula o conhecimento compartilhado e rompe com a ideia de progresso

Parceiro: Sementeia17/07/2017

Agroecologia estimula o conhecimento compartilhado e rompe com a ideia de progresso para promover o bem viver no campo – Movimento agroecológico focado na regeneração ambiental e na soberania popular tem florescido na região do Vale do Paraíba

Reportagem de Fernanda Domiciano da Silva

Mudas de bananeira resistentes às doenças para SAF na dona Diurene em São José dos Campos. Foto de Antonio Devide.

A chamada “revolução verde” é reconhecida como sinônimo do progresso. Seus defensores a reverenciam pela difusão de tecnologias relacionadas a novas sementes e métodos de cultivo, que possibilitaram o aumento da produtividade no campo e colocaram o Brasil em posição de destaque no agronegócio. A “revolução”, porém, não é consenso. Grupos ligados à luta campesina e a questões ambientais questionam seus impactos sociais e ambientais negativos, como a concentração de riquezas, dependência de sementes, concentração fundiária e alteração da cultura dos pequenos produtores.

Com safras de grãos recordes, que em 2017, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), deve chegar a 232 milhões de toneladas, um aumento de 24% em relação à safra passada, o Brasil é um dos líderes globais na produção de alimentos e matérias-primas, com culturas que chegam a render até três safras por ano – algo inédito quando comparado a outros países do globo. Ao mesmo tempo, a miséria é ainda persiste no País, apesar dos resultados positivos dos programas de distribuição de renda implantados na última década. Dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), de 2015, apontam que apesar da redução significativa na fome no Brasil, o País ainda tem 3,4 milhões de pessoas subalimentadas.

Por outro lado, mais da metade da população brasileira está com sobrepeso e a obesidade já atinge 20% das pessoas adultas no país, de acordo com o levantamento “Panorama da Segurança Alimentar e Nutricional na América Latina e Caribe”, também desenvolvido pela FAO.“Ainda vigora a ideia do agronegócio como salvação econômica de um País de grandes proporções de terras. Mas isso é irreal”, afirma Antonio Pries Devide, pesquisador da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA). Para ele, outro modelo de produção de alimentos é possível e deve ser incentivado: a agroecologia. Segundo Hugh Lacey, no artigo “A agroecologia: uma ilustração da fecundidade da pesquisa multiestratégica”, a “agroecologia refere-se tanto a uma forma de lavoura quando a um corpo de pesquisa e conhecimento cientifico que a informa. Ela é diferente de outras formas de agricultura – tais como a agricultura ‘convencional’ e aquela orientada ao uso intensivo de transgênicos – que são capital-intensivas e incorporam em alto grau a perspectivas de valores do capital e do mercado, e que depende do uso de agrotóxicos e de outros insumos derivados da petroquímica” (LACEY, 2015, p. 175).

De acordo com Fernando Fleury Curado e Edson Diogo Tavares, autores do artigo “Agroecologia: abordagens na busca de autonomia do campesinato brasileiro”, publicado na revista Ciência e Cultura, em abril de 2017, “o movimento agroecológico foi inicialmente denominado de agricultura alternativa reunindo diversas correntes como a agricultura biodinâmica, a agricultura orgânica, a permacultura, a agricultura ecológica, dente outras, que, desde então, apesar das diferentes origens, concepções e especificidades, contribuíram na construção das chamadas ‘agriculturas sustentáveis’, convergindo no sentido da conformação de um estilo de agricultura que se contrapõe ao modelo agroquímico concentrador de capitais, mas dissonantes no sentido da dimensão social seja nas críticas aos impactos sociais desse modelo hegemônico baseado na revolução verde, seja na ausência da participação do campesinato nos processos decisórios, seja na assessoria técnica, ou no processo de experimentação e intercâmbio de conhecimento”. (CURADO; TAVARES, 2017, p. 26).

Em “Teoria Crítica da Tecnologia: um panorama”, Andrew Feeberg é categórico: “a ação técnica é um exercício de poder. Aliás, a sociedade é organizada ao redor da tecnologia, o poder tecnológico é a fonte de poder desta sociedade”. (FEEBERG, p. 2). O problema é que este poder está concentrado nas mãos de poucos. O discurso hegemônico sobre os benefícios da técnica acaba sufocando os conhecimentos tradicionais de indígenas e camponeses em detrimento do conhecimento científico, baseado no progresso. Rede Agroflorestal do Vale do Paraíba No Vale do Paraíba, região paulista muito deteriorada pela colonização, ciclo do café e pastagens degradadas, produtores rurais, pesquisadores e ambientalistas tentam alavancar o movimento agroecológico, com foco na regeneração ambiental e soberania alimentar.

A chamada Rede Agroflorestal do Vale do Paraíba reúne cerca de 200 pessoas, que efetivamente implantam, manejam e vivem a agrofloresta, ainda que o rendimento familiar possa provir de outras rendas, de acordo com Devide. “É um movimento crescente”, afirma. A rede surgiu em 2012, por meio do método “aprender fazendo”, em que foram instalados e manejados módulos agroflorestais unindo ensino-pesquisa-extensão no projeto de Vitrine Agroecológica. “A união de diversos atores entorno dessa proposta resultou na formação da Rede Agroflorestal do Vale do Paraíba, com o intuito de disseminar o SAF para restaurar o ambiente da bacia hidrográfica do Paraíba do Sul. Atualmente, há dezenas de SAF na região, com ênfase em assentamentos de reforma agrária e núcleos de produção orgânica”, afirma o pesquisador da APTA, com formação em agroecologia.

Devide conta que o Vale do Paraíba foi a primeira fronteira agrícola desde a colonização europeia e exibe em cada palmo e terra os impactos do ciclo do açúcar, do café, do leite e do eucalipto, mais recentemente. “Ou seja, sempre foi tratado como uma colônia de exploração, exportando nossas riquezas naturais, o tal canibalismo geográfico. Os cafeeiros não duraram 100 anos, surgiram cidades mortas, êxodo rural e baixa qualidade de vida nas cidades. Isso só começou a mudar nas últimas décadas, mas os danos ambientais permaneceram”, afirma.

Conhecimentos compartilhados

Os resultados alcançados na Vitrine Tecnológica implantada na unidade de pesquisa APTA, localizada em Pindamonhangaba, motivaram pequenos e médios produtores, agricultores familiares e assentados a adotar um novo jeito de cultivar a terra, baseado na respeito ao ambiente e ao conhecimento local. “Começamos a realizar cursos de formação em sistemas agroflorestais em 2010. No ano seguinte, realizamos o primeiro mutirão agroflorestal, adotando metodologia de pesquisa participativa, unindo diversos atores, entre eles, agricultores familiares, assentados de reforma agrária, empresários rurais, pesquisadores, profissionais do ensino, acadêmicos, gestores públicos e outros”, conta Devide. No artigo “Agricultores familiares e cientistas: diálogo de saberes sobre as variedades crioulas de milho no Estado da Paraíba”, os autores Maria José Ramos da Silva, Fillipe Silveira Marini, Aline Carneiro de Paula, Alexsandro Alves Coelho e Amaury da Silva dos Santos, explicam que dentro da perspectiva da construção do conhecimento agroecológico, exige-se que sejam estabelecidos canais de diálogos entre o conhecimento dos agricultores, dos técnicos e dos cientistas, por meio de processos participativos. “A participação social pode ocorrer de diversas formas e existe um conjunto crescente de técnicas e dinâmicas que permitem a sua materialização, desde a consulta nos processos de intervenção na comunidade até a incorporação dos saberes e práticas dos agricultores nos processos de pesquisa, como a pesquisa participativa.” (SILVA; MARINI; PAULA; COELHO; SANTOS, 2017, p. 34).

 

Os autores explicam que a participação dos agricultores no processo de pesquisa se diferente do que  é convencionalmente usual na pesquisa agronômica. Na pesquisa agroecológica, o agricultor é um agente participante de todo o processo, sem que o conhecimento científico seja desvalorizado. “A pesquisa participativa tem como um de seus propósitos a construção de conhecimentos a partir de saberes (científico e empírico) nos quais, conjuntamente, são identificados os avanços e desafios para determinar as possíveis ações que possam contribuir com o processo de construção social da comunidade.” (SILVA; MARINI; PAULA; COELHO; SANTOS, 2017, p. 34). E completam: “Assim, agricultores e cientista possuem diferentes saberes e habilidades, sendo que cada um deles complementa o outro, de tal forma que quando trabalham em conjunto produzem melhores resultados do que se obtidos de forma isolada.” (SILVA; MARINI; PAULA; COELHO; SANTOS, 2017, p. 34).

 

Nos mutirões agroflorestais realizados no Vale do Paraíba, é feito um estudo da paisagem provocativo, tentando fazer com que os participantes dialoguem sobre a situação histórica da paisagem, do solo, da cobertura vegetal, dos fluxos energéticos do sol e da água e os efeitos associados à mão do homem. “Dentro de um entendimento geral, reinserindo o ser humano na paisagem, é proposto um planejamento para instalar um SAF e propõe-se a construção desse sistema, identificando as espécies, suas funções e ciclos e o manejo de cada um, podendo prever o comportamento em associação no tempo e no espaço”, afirma o pesquisador.

 

Devide explica que o método possibilita tanto os técnicos como os agricultores a falarem a mesma língua, independente da formação de cada um. “Elencamos indicadores de sustentabilidade, como a física do solo, atividade microbiana, situação da cultura âncora do sistema e outros, sempre atribuindo notas em uma escala de zero a cinco com a participação de todos, dialogando em um comum acordo. O resultado final é partilhado e plotado em um gráfico radical, no qual veremos indicadores que estão com notas baixas e que devem ser enfatizados no manejo futuro dos SAF”, afirma.

 

Em três anos, foram instalados mais de 60 unidades de SAF na região e realizados 120 mutirões agroflorestais, fazendo com que a sociedade que vivenciava os mutirões passasse de reprodutor de um modelo dependente de insumos externos para pesquisador do próprio SAF. Seu Valdir Martins é um desses exemplos. Agricultor familiar assentado em 2005 no assentamento Nova Esperança 1, em São José dos Campos, começou a cultivar aquilo que já estava acostumado: feijão, arroz e milho. Com o tempo, introduziu na propriedade o cultivo de hortaliças, a partir da demanda dos consumidores. “O problema é que o solo da minha propriedade é 90% argiloso e 10% arenoso. Isso prejudica o cultivo. Comecei a usar algumas técnicas da agroecologia ainda em 2005”, conta.

 

A introdução dos conceitos agroecológicos começou devagar na propriedade de quatro hectares. Seu Valdir implantava aquilo que aprendia nos livros. Quando sua lavoura de mandioca começou a ter muitas doenças, conheceu o trabalho da APTA. Em uma visita na propriedade, Devide e Valdir assumiram uma parceria para implantar de vez o SAF. Hoje, o agricultor cultiva hortaliças e frutas, como poncã, goiaba, banana, jaca, manga, abacate, graviola e atemoia, e plantas como cambuci, juçara e cabeludinha. “Minha meta é melhorar a qualidade do solo. Identificamos que na minha propriedade tinha uma nascente no passado. Estamos tentando recuperá-la com SAF. Em seis anos, espero ver correr água aqui dento”, planeja. Além da melhora no solo, Valdir afirma que a mudança na forma de cultivar resultou em melhoria na renda e na sua relação com a terra. A produção da propriedade é comercializada em uma feira exclusiva para produtores agroecológicos – criada pelos agricultores – e em um armazém em São Paulo. Em 2016, começou a dar cursos em sua propriedade para pequenos produtores e acompanha alguns deles que estão implantando o SAF, transferindo seus conhecimentos. “Mais ainda tenho muito que apender. Tem gente que tá muito na minha frente”, afirma.

 

Maria Severina de Souza, mais conhecida como Dalva, de 57 anos, também é uma das agricultoras que participam dos mutirões. Assentada em 2005, em São José dos Campos, Dalva, que vem de uma geração de agricultores, começou a plantar como estava acostumada, até que conheceu o sistema agroflorestal e passou a plantar de tudo um pouco. Atualmente, cultiva diversas frutas e hortaliças e parou com o cultivo de mandioca há alguns meses devido ao ataque a produção por um javali. “Na rede, realizamos um trabalho coletivo. Quando tem mutirão, vamos todos ajudar a limpar o lote, a plantar e a passar o que cada um sabe para o outro”, afirma.

 

O trabalho na propriedade é todo realizado por ela, com a ajuda de três filhos. “Eles me ajudam, mas só depois da escola”, afirma. A produção tem como destino principal o sustento da família. O que sobra, é vendida em uma feira de São José dos Campos, realizada de terça e quinta-feira, ou então é trocada com outros agricultores. Questionada se enxerga a mudança de sua propriedade para o sistema agroflorestal como algo positivo, Dalva é categórica: “Foi uma maravilha”. A agricultora conta que, por sua propriedade ser em um terreno com morro, sua área de cultivo era muito pequena, quando cultivava em sistema tradicional. “Quando vim para cá tentei plantar citros, mas não desenvolveu. Depois tentei plantar no meio das árvores poncã, mas também não deu certo. A terra era muito seca. Hoje, não se vê terra seca aqui. A terra é fofinha mesmo sem chuva”, conta.

 

O bem viver rural

Na resenha “Agroecologia: uma ciência para a vida e não para o desenvolvimento”, José de Souza Silva, questiona sobre o que seria mais importante do que a vida e afirma que a ciência moderna reduz o mundo a uma máquina, produzindo uma “ciência das coisas, não da vida”. “Por isso, hoje a agricultura é vista como uma máquina de produzir alimentos, fibras e energia, enquanto na pesquisa agrícola ainda prevalece uma equipe de cientistas ‘engenheiros’ cuja função instrumental é aumentar a eficiência produtiva dessa ‘máquina chamada agricultura’.” (SILVA, 2013, p. 163).

Para Silva, a agroecologia emerge da visão de que nada é superior a vida e rompe com a ideia de progresso e desenvolvimento na qual é baseado o capitalismo e o agronegócio, pois mesmo após séculos de busca pelo progresso e desenvolvimento, a sociedade continua desigual e o planeta mais vulnerável. Segundo ele, alguns autores e livros ainda são reféns da ideia de desenvolvimento, que ele diz pensar ser incompatível com o propósito da agroecologia como ciência, movimento e prática. “Esse capitalismo, disfarçado de ‘progresso’ no passado e de ‘desenvolvimento’ no presente, é incompatível com o propósito de contribuir à construção de sociedades felizes com modos de vida sustentáveis. A agroecologia só pode florescer, em todas as potencialidades, no ‘dia depois do desenvolvimento’.” (SILVA, 2013, p. 167).

A teoria do Bem Viver, que nasceu da prática histórica e da resistência dos povos indígenas da América Latina, também rompe com a ideia de progresso. Segundo Alberto Costa, o conceito do Bem Viver se apresenta como uma oportunidade de construir coletivamente outra forma de vida e é definido “como um processo proveniente da matriz comunitária de povos que vivem em harmonia com a Natureza” (COSTA, 2016, pg. 24). Apesar de considerarem impossível a implantação do Bem Viver no ordenamento social dentro do capitalismo, o autor diz que o Bem Viver não pode esperar o capitalismo ser superado para se tornar realidade.

De acordo com Costa, não se pode mais sustentar o discurso do desenvolvimento que, com suas raízes coloniais, justifica visões excludentes. “Requeremos um discurso contra-hegemônico que subverta o discurso dominante e duas correspondentes práticas de dominação. E, igualmente, novas regras e lógicas de ação, cujo êxito dependerá da capacidade de pensar, propor, elaborar e, inclusive indignar-se – globalmente, se for o caso. O Bem Viver questiona o conceito eurocêntrico de bem-estar. É uma proposta de luta que enfrenta a colonialidade do poder.” (COSTA, 2016, p. 34). Desta forma, alguns modelos de produção agroecológica podem ser colocados como uma experiência ligada ao Bem Viver, por abrir portas para formular visões alternativas de vida. A agroecologia se contrapõe ao modelo vigente de produção de alimentos. Com práticas alternativas, como o respeito à Natureza, ao saber tradicional e a soberania alimentar e popular, se contrapõe também ao próprio capitalismo, por estimular a troca e os serviços comunitários.

 

A agroecologia não se coloca como um desenvolvimento alternativo. Pode-se dizer que ela supera o conceito fracassado de desenvolvimento e se coloca como uma alternativa ao desenvolvimento e como uma oportunidade de construir novas formas de vida. “A agroecologia pode contribuir à construção do bem viver rural, uma alternativa ao desenvolvimento, no qual a vida é a origem, centro e fim de todo o pensar e o atuar humano. A agroecologia pode libertar-nos da ‘ideia de desenvolvimento’, para libertar nossas energias exclusivamente para a vida. Do contrário, no falso altar do ‘desenvolvimento’, continuaremos reproduzindo o capitalismo radical, desigual, patriarcal e ecocida que ameaça a vida no planeta. Até quando? A que custo?” (SILVA, 2013, p. 168).

 

BIBLIOGRAFIA
ACOSTA, A. O Bem Viver, uma oportunidade de imaginar outros mundos. São Paulo: Elefante, 2016. CURADO, F. F; TAVARES, E. D. Agroecologia: abordagens na busca da autonomia do campesinato brasileiro. Ciência e Cultura, Campinas, p. 26 – 28, abril. 2017.
FEENBERG, A. Teoria Crítica da Tecnologia: um panorama. Disponível em: http://www.sfu.ca/~andrewf/feenberg_luci.htm
GODOY, N. Levantamento da Conab amplia recorde da safra brasileira de grãos. Globo Rural, Brasília, 14 mai 2017. Disponível em http://www.comciencia.br/comciencia/handler.php?section=8&edicao=58&id=730. Acesso em 10 jun 2017.
LACEY, H. A Agroecologia: uma ilustração da fecundidade da pesquisa multiestratégica. Estudos Avançados 29 (83), 2015.
OCTAVIANO, C. Muito além da tecnologia: os impactos da Revolução Verde. Com Ciência, Campinas, 10 jul 2010. Disponível em: http://www.comciencia.br/comciencia/handler.php?section=8&edicao=58&id=730. Acesso em 10 jun 2017.
O GLOBO. Sobrepeso e obesidade em alta no Brasil, diz ONU. 21 jan 2017. Disponível em: https://oglobo.globo.com/sociedade/saude/sobrepeso-obesidade-em-alta-no-brasil-diz-onu-20819122. Acesso em 10 jun 2017.
PORTAL BRASIL. Fome cai 82% no Brasil, destaca relatório da ONU. 27 mai 2017. Disponível em http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2015/05/fome-cai-82-no-brasil-destaca-relatorio-da-onu. Acesso em 10 jun 2017.
SILVA, J. S. Agroecologia: Uma ciência para a vida e não para o desenvolvimento. Disponível em: https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/102142/1/Agroecologia-uma-ciencia.pdf

 

Mutirão de plantio de mandioca nas faixas e enriquecimento de arbóreas nas alamedas. Foto de Lucas Lacaz Ruiz.

 

Avaliação de mutirão na APTA em 18/11/2016. Foto de Lucas Lacaz Ruiz.

 

 

Visita ao SAF (Sistema Agroflorestal) de PANC (Plantas Alimentícias Não-Convencionas) com a pesquisadora Cristina Maria de Castro em 18/11/2016. Foto de Lucas Lacaz Ruiz.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Trabalho final realizado para a disciplina Tópicos Especiais em Ciência a Cultura  – Epistemologias situadas e engajadas – corpos, contextos e políticas na produção de conhecimentos”, ministrada pela Profa. Dra. Márcia Maria Tait Lima, no programa de mestrado em Divulgação Científica e Cultural, do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).